A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.
Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:
Pais e filhos vêem com olhos muito diferentes o maravilhoso mundo dos brinquedos. Enquanto para estes últimos este se trata de um reino mágico, repleto de cores e fantasia, para os primeiros é fundamental que esses produtos sejam seguros, duráveis e educativos. Pensando em agradar a todos, a Fisher-Price, da Mattel, desenvolve há anos um trabalho baseado num adequado acompanhamento pedagógico, na participação dos pais e na opinião que mais importa: a de seus pequenos e exigentes usuários.
"Todos os nossos brinquedos são desenvolvidos com a consultoria de psicólogos e pedagogos", garante Sandra Valente Battistella, gerente de produto da Mattel. Sandra dá como exemplo o núcleo de desenvolvimento de brinquedos para crianças de 0 a 5 anos do Play Laboratory, o Laboratório de Brincadeiras da Fisher-Price (empresa incorporada pela Mattel). Para desenvolver os brinquedos, os especialistas desse núcleo levam em consideração as características das crianças em cada faixa etária. Por exemplo: um bebê de 0 a 6 meses está desenvolvendo o movimento da cabeça, movimento de extensão das pernas através de chutes, movimento simétrico dos braços, resposta a sorrisos, demonstração de emoções, reconhecimento das mãos, resposta a diferentes barulhos, riso, olhar os objetos, ouvir os sons, alcançar objetos, olhar as próprias mãos.
Munidos desses dados preliminares, eles podem criar os novos brinquedos, que apresentarão as seguintes características:
Olhar:
Objetos pretos e brancos ou com grandes contrastes de cores.
Brinquedos com movimentos e sons suaves.
Características do rosto das pessoas: sorriso, surpresa, carinho.
Tocar:
Brinquedos com materiais macios e suaves, com texturas, fáceis de pegar e de apertar.
Ouvir:
Brinquedos com sons macios com ritmos e tons.
Uma vez criado, um protótipo do brinquedo é entregue às crianças. Elas ficam numa sala onde são observadas por pedagogos, psicólogos e demais especialistas, que procuram avaliar o interesse demonstrado por elas em relação aos produtos. Concluída essa fase, o brinquedo será produzido, após o que será exaustivamente testado para aferir sua durabilidade. "Todos, sem exceção, são produzidos com tintas atóxicas e cantos arredondados, para não ferir a criança", revela Sandra. Em sua embalagem, como previsto por lei, o brinquedo traz a faixa etária para a qual seu uso é recomendável.
Pais e baixinhos podem ficar tranqüilos: produzidos com tanto cuidado, os brinquedos Fisher-Price da Mattel só podem mesmo lhes proporcionar, aos primeiros muita tranqüilidade, e aos segundos momentos felizes que serão recordados por toda a vida.
Publicação: Novembro 1999 - Edição: 2
Brincar é tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.
A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características próprias. Para alcançar o pensamento adulto (abstrato), ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família. Posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.
Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua, cria, deduz etc…
Sua sociabilidade se desenvolve; ela faz amigos, aprende a compartilhar e a respeitar o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo, e a envolver-se nas atividades apenas pelo prazer de participar, sem visar recompensas nem temer castigos. Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade lúdica.
Etapas
O brincar também tem suas etapas de desenvolvimento. A criança começa a brincar sozinha, manipulando objetos. Posteriormente, procurará companheiros para as brincadeiras paralelas (cada um com seu brinquedo). A partir daí, desenvolverá o conceito de grupo e descobrirá os prazeres e frustrações de brincar com os outros, crescendo emocionalmente.
Brincar em grupo evita que a criança se desestimule, mesmo quando ainda não sabe brincar junto. Ela aprende a esperar sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas. Com os grupos ela aprende que, se não encontrarmos uma forma eficiente de cooperar uns com os outros, seremos todos prejudicados. A vitória depende de todos. Aprende-se a ganhar e a perder.
A atividade lúdica produz entusiasmo. A criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energia, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico, adquirindo mais confiança em si e aprimorando seus conhecimentos.
Escolhendo os brinquedos
Veja algumas indicações que podem ajudar a escolher os brinquedos:
• Interesse
É o brinquedo que convida a brincar, que desafia seu pensamento.
• Adequação:
Deve atender a etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra e suas necessidades emocionais, sócio-culturais, físicas e intelectuais.
• Apelo à imaginação:
Deve estimular a criatividade e não limitá-la.
• Versatilidade:
O brinquedo pode ser usado de diferentes formas, explorando a inventividade.
• Composição:
As crianças gostam de saber como o brinquedo é por dentro.
• Cores e formas:
O colorido, texturas e formas diferentes a estimulam sensorialmente.
• Tamanho:
Deve ser compatível com sua motricidade (quanto menor a criança, maiores serão as peças do brinquedo).
• Durabilidade:
Brinquedos muito frágeis causam frustração não somente por que se quebram, mas também porque não dão à criança tempo suficiente para estabelecer uma relação com eles.
• Segurança:
Este é um dos mais importantes itens na escolha de um brinquedo. Deve ser feito de tinta atóxica, sem pontas e arestas nem peças que possam se soltar.
Quanto à brincadeira
• Dê tempo para que a criança possa explorar o material, deixando que ela tente sozinha, mas estando disponível se precisar de ajuda.
• Estimule sua auto-estima; faça com que ela se sinta capaz de aprender, dando-lhe o tempo que precisar.
• Encoraje suas manifestações espontâneas, permita que ela tome a iniciativa.
• Introduza propostas novas, estimulando a resolução de problemas.
• Escolha brinquedos adequados ao nível de desenvolvimento e interesse da criança.
• Aumente a dificuldade se notar que o jogo está fácil demais e reduza-a se estiver além de seu entendimento.
E lembre-se: quando apresentar um brinquedo a seu filho, demonstre interesse. Uma caixa vazia, dependendo de como lhe for apresentada, poderá virar uma casa, um barco, um carro, uma torre, uma cama de bonecas, um fogão... ou, simplesmente, uma caixa vazia.
Dra. Sandra Kraft do Nascimento
Publicação: Janeiro 2000 - Edição: 3
Fonte:
http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?Texto=36
Modo de brincar: Os participantes são divididos em dois grupos de crianças. Delimita-se o campo da batalha com a mesma distância para cada lado, traçando-se uma linha no centro chamada de fronteira. O jogo consiste em que cada criança de uma equipe atinja com a bola, jogada com as mãos da linha de fronteira, outra criança da equipe adversária. Quem não conseguir segurar a bola e for atingido por ela será “queimado”. A criança que conseguir segurar a bola a atira, imediatamente, tentando atingir alguém do outro grupo. Vence o jogo o grupo que conseguir “queimar” ou matar todos os adversários ou o que tiver o menor número de crianças “queimadas”. |