terça-feira, 28 de setembro de 2010

Brincadeiras do Folclore

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Brincadeiras do folclore brasileiro: diversão e tradição
 
O que são
Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.

A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.

Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:
- Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.

- Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos). 

- Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa  ter que fazer o mesmo.

- Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base. 

- Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.

- Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.

- Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.

Resgatando Brincadeiras Antigas

Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.
Uma boa sugestão para o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e das possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que pra brincar não precisamos gastar.
Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas.

- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: Jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém desta vez pega-se duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.

- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações das mesmas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.
- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.
- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 21 de setembro de 2010

APRENDER BRINCANDO

Brinquedos Inteligentes
Os brinquedos pedagógicos e suas funções!

Pais e filhos vêem com olhos muito diferentes o maravilhoso mundo dos brinquedos. Enquanto para estes últimos este se trata de um reino mágico, repleto de cores e fantasia, para os primeiros é fundamental que esses produtos sejam seguros, duráveis e educativos. Pensando em agradar a todos, a Fisher-Price, da Mattel, desenvolve há anos um trabalho baseado num adequado acompanhamento pedagógico, na participação dos pais e na opinião que mais importa: a de seus pequenos e exigentes usuários.

"Todos os nossos brinquedos são desenvolvidos com a consultoria de psicólogos e pedagogos", garante Sandra Valente Battistella, gerente de produto da Mattel. Sandra dá como exemplo o núcleo de desenvolvimento de brinquedos para crianças de 0 a 5 anos do Play Laboratory, o Laboratório de Brincadeiras da Fisher-Price (empresa incorporada pela Mattel). Para desenvolver os brinquedos, os especialistas desse núcleo levam em consideração as características das crianças em cada faixa etária. Por exemplo: um bebê de 0 a 6 meses está desenvolvendo o movimento da cabeça, movimento de extensão das pernas através de chutes, movimento simétrico dos braços, resposta a sorrisos, demonstração de emoções, reconhecimento das mãos, resposta a diferentes barulhos, riso, olhar os objetos, ouvir os sons, alcançar objetos, olhar as próprias mãos.

Munidos desses dados preliminares, eles podem criar os novos brinquedos, que apresentarão as seguintes características:

Olhar:

Objetos pretos e brancos ou com grandes contrastes de cores.
Brinquedos com movimentos e sons suaves.
Características do rosto das pessoas: sorriso, surpresa, carinho.

Tocar:

Brinquedos com materiais macios e suaves, com texturas, fáceis de pegar e de apertar.

Ouvir:

Brinquedos com sons macios com ritmos e tons.

Uma vez criado, um protótipo do brinquedo é entregue às crianças. Elas ficam numa sala onde são observadas por pedagogos, psicólogos e demais especialistas, que procuram avaliar o interesse demonstrado por elas em relação aos produtos. Concluída essa fase, o brinquedo será produzido, após o que será exaustivamente testado para aferir sua durabilidade. "Todos, sem exceção, são produzidos com tintas atóxicas e cantos arredondados, para não ferir a criança", revela Sandra. Em sua embalagem, como previsto por lei, o brinquedo traz a faixa etária para a qual seu uso é recomendável.

Pais e baixinhos podem ficar tranqüilos: produzidos com tanto cuidado, os brinquedos Fisher-Price da Mattel só podem mesmo lhes proporcionar, aos primeiros muita tranqüilidade, e aos segundos momentos felizes que serão recordados por toda a vida.



Publicação: Novembro 1999 - Edição: 2


APRENDER BRINCANDO

Brincar é coisa séria
A importância de brincar

Brincar é tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.

A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características próprias. Para alcançar o pensamento adulto (abstrato), ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família. Posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.

Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua, cria, deduz etc…

Sua sociabilidade se desenvolve; ela faz amigos, aprende a compartilhar e a respeitar o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo, e a envolver-se nas atividades apenas pelo prazer de participar, sem visar recompensas nem temer castigos. Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade lúdica.


Etapas

O brincar também tem suas etapas de desenvolvimento. A criança começa a brincar sozinha, manipulando objetos. Posteriormente, procurará companheiros para as brincadeiras paralelas (cada um com seu brinquedo). A partir daí, desenvolverá o conceito de grupo e descobrirá os prazeres e frustrações de brincar com os outros, crescendo emocionalmente.

Brincar em grupo evita que a criança se desestimule, mesmo quando ainda não sabe brincar junto. Ela aprende a esperar sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas. Com os grupos ela aprende que, se não encontrarmos uma forma eficiente de cooperar uns com os outros, seremos todos prejudicados. A vitória depende de todos. Aprende-se a ganhar e a perder.

A atividade lúdica produz entusiasmo. A criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energia, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico, adquirindo mais confiança em si e aprimorando seus conhecimentos.

Escolhendo os brinquedos

Veja algumas indicações que podem ajudar a escolher os brinquedos:

• Interesse
É o brinquedo que convida a brincar, que desafia seu pensamento.

• Adequação:
Deve atender a etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra e suas necessidades emocionais, sócio-culturais, físicas e intelectuais.

• Apelo à imaginação:
Deve estimular a criatividade e não limitá-la.

• Versatilidade:
O brinquedo pode ser usado de diferentes formas, explorando a inventividade.

• Composição:
As crianças gostam de saber como o brinquedo é por dentro.

• Cores e formas:
O colorido, texturas e formas diferentes a estimulam sensorialmente.

• Tamanho:
Deve ser compatível com sua motricidade (quanto menor a criança, maiores serão as peças do brinquedo).

• Durabilidade:
Brinquedos muito frágeis causam frustração não somente por que se quebram, mas também porque não dão à criança tempo suficiente para estabelecer uma relação com eles.

• Segurança:
Este é um dos mais importantes itens na escolha de um brinquedo. Deve ser feito de tinta atóxica, sem pontas e arestas nem peças que possam se soltar.

Quanto à brincadeira

• Dê tempo para que a criança possa explorar o material, deixando que ela tente sozinha, mas estando disponível se precisar de ajuda.
• Estimule sua auto-estima; faça com que ela se sinta capaz de aprender, dando-lhe o tempo que precisar.
• Encoraje suas manifestações espontâneas, permita que ela tome a iniciativa.
• Introduza propostas novas, estimulando a resolução de problemas.
• Escolha brinquedos adequados ao nível de desenvolvimento e interesse da criança.
• Aumente a dificuldade se notar que o jogo está fácil demais e reduza-a se estiver além de seu entendimento.

E lembre-se: quando apresentar um brinquedo a seu filho, demonstre interesse. Uma caixa vazia, dependendo de como lhe for apresentada, poderá virar uma casa, um barco, um carro, uma torre, uma cama de bonecas, um fogão... ou, simplesmente, uma caixa vazia.


Dra. Sandra Kraft do Nascimento
Publicação: Janeiro 2000 - Edição: 3

Fonte:

http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?Texto=36

PEDRA, PAPEL E TESOURA


Número de participantes: duplas.
Material: nenhum.
Modo de brincar: Dividir os alunos em duplas. Entoar “Pedra, Papel, Tesoura” e mostrar uma das mãos: zero é pedra, dois é tesoura e cinco é papel, onde: a pedra quebra a tesoura, a tesoura corta o papel e o papel enrola a pedra.

QUAL É O NOME DA MÚSICA?


Número de participantes: dois ou mais.
Material: aparelho de som, cd e objeto que faça barulho (sino).
Modo de brincar: O professor escolhe várias músicas que os alunos conheçam. Colocará a música no aparelho de som e quando professor perguntar “Qual é a música?” quem souber a resposta deverá tocar o sino e falar o nome da música que está tocando.

ROUBA-BANDEIRA


Número de participantes: duas equipes.
Material: bandeira (pode ser uma bola)
Modo de brincar: Os participantes são divididos em dois grupos com o mesmo número de crianças. Delimita-se o campo e, em cada lado, nas duas extremidades, é colocada uma bandeira. O jogo consiste em cada grupo tentar roubar a bandeira do outro grupo, sem ser tocado por qualquer jogador adversário. Quem não consegue, fica preso no local onde foi pego e parado como uma estátua, até conseguir que um companheiro de equipe o salve tocando-o. Vence o grupo que tiver menos participantes presos ou quem pegar primeiro a bandeira, independente do número de crianças “presas”. 

QUAL É A MÚSICA?


Número de participantes: mais de três.
Material: nenhum.
Modo de brincar: Uma criança "canta" a música e a outra tenta adivinhar qual é. O problema é que a primeira tem que “cantar” a música com a boca fechada, deixando a segunda ouvir só o ritmo. Ficando algo do estilo: "MMmm Mmm mmm mm". (Ninguém precisa, necessariamente, abrir a boca para deizer 'mmmm'). 

CAÍ NO POÇO


Número de participantes: mínimo de cinco.
Material: nenhum
Modo de brincar: Meninos e meninas escolhem em separado uma fruta, escondido de quem foi escolhido para cair no poço. Ele terá de adivinhar a fruta no final. O menino que caiu no poço começa a brincadeira, e uma menina responde, assim:
Menino: - Ai ! Ai !
Menina: - O que foi ?
Menino: - Caí no poço.
Menina: - A água bateu onde ?
Menino: - Pelo pescoço.
Menina: - O que se tira disso ?
Menino: - Um aperto de mão e um beijo (ou qualquer coisa que ele
escolher).
Menina: - Qual é a fruta ?
Aí, quem "caiu no poço" responde. Se ele acertar a fruta, ganha da menina o que ele tinha pedido. Se não, sai da brincadeira, e outro menino entra no seu lugar.

ESCONDE-ESCONDE


Número de participantes: mais de cinco.
Material: nenhum.
Modo de brincar: Uma criança é escolhida para contar, com os olhos fechados no pique, enquanto as outras se escondem. Após a contagem, ela tenta encontrar cada criança escondida e ao avistá-la tem que dizer “batida fulano”, tocando no pique. Se alguma das crianças que se esconderam conseguir chegar no pique sem ser vista por aquela que está procurando, fala alto “batida, salve todos” e quem está procurando começa novamente a contar. Entretanto, se todos forem pegos, escolhe-se outra criança para contar e começa-se todo o processo outra vez. 

QUEIJO SUÍÇO


Número de participantes: mais de quinze.
Material: duas bolas.
Modo de brincar: Demarque com giz ou cordas dois círculos concêntricos e divida-os em três partes iguais. Divida as crianças em três equipes. Cada equipe ocupará uma parte do círculo menor que será seu campo. E terá o "morto" atrás do campo de um dos adversários conforme a ilustração. O jogo é realizado com duas bolas e o restante das regras são iguais a da queimada tradicional. O jogador é queimado cada toda vez que a bola, arremessada pelo adversário bater no seu corpo e cair no chão. Cabeça é "fria", não queima. O jogador queimado deverá ir para o "morto", local atrás do campo adversário (conforme a figura) e de lá passará a queimar também. Os jogadores em campo e os do morto poderão fazer passes conforme quiserem.

DENTRO E FORA


Número de participantes: dois ou mais.
Material:  tapete.
Modo de brincar: O organizador da brincadeira informa as crianças que em cima do tapete é a região   conhecida como Dentro e fora do tapete é a região conhecida como Fora.  Todas as crianças vão para fora do tapete, ou seja para “Fora” para que o jogo se inicie. O organizador começa a falar em voz alta, as regiões para onde as crianças devem saltar e assim, se o organizador falar a palavra “dentro”, as crianças devem pular para cima do tapete (= “Dentro”) e quando falar a palavra “fora”, as crianças devem pular para fora do tapete (=“Fora”). O organizador continua a falar as palavras mágicas (“Dentro ou Fora”) num intervalo cada vez mais curto (3 a 5 segundos) de forma absolutamente aleatória: Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Fora, etc. Como o tempo é curto e a cada mudança de palavra, as crianças devem obedecer e saltar, o risco de que algumas delas cometa um erro é grande. Quando isto acontece, as crianças que erraram são eliminadas desta rodada. Convém lembrar que os erros são de 2 tipos: a criança pode saltar para “Dentro” (ou “Fora”) indevidamente ou “esquecer” de saltar. Quando só sobrar uma criança na rodada, ela é declarada vencedora desta rodada e ganha 1 ponto. Sucedem-se 5, 10 ou 15 rodadas e declara-se vencedora a criança que tiver mais pontos.

PROIBIDO PISCAR


Número de participantes: dois ou mais.
Material: nenhum.
Modo de brincar:  Uma pessoa fica olhando sem parar para a outra, a primeira que piscar perde! Essa brincadeira também pode ser adaptada para "quem rir primeiro". Lógico que cada um fica fazendo suas "palhaçadas". 

CABO-DE-GUERRA


Número de participantes: duas equipes.
Material: corda.
Modo de brincar: Os participantes são divididos em dois grupos, com o mesmo número de crianças. Cada grupo segura um lado de uma corda, estabelecendo-se uma divisão na sua metade, de forma a permitir que cada grupo fique com o mesmo tamanho de corda. É dado o sinal do início do jogo e cada grupo começa a puxar a corda para o seu lado. O vencedor é aquele que durante o tempo estipulado (um ou dois minutos) con-seguir puxar mais a corda para o seu lado. 

JOÃO-AJUDA OU PIQUE-AJUDA


Número de participantes: mais de cinco.
Material: nenhum.
Modo de brincar: Uma criança será o “pega” e quando conseguir pegar o primeiro colega será ajudado por ele a pegar o restante e assim por diante. O último a ser pego será o vencedor e tem o direito de escolher quem começará sendo o “pega” da próxima partida!

MAMÃE-POSSO-IR?


Número de participantes: mais de três
Material: nenhum.
Modo de brincar: Primeiro trace duas linhas no chão, com uns 8m de distância entre elas. Alguém é escolhido para ser a mamãe e fica numa das linhas, de costas para os jogadores. Os outros ficam na outra linha, um do lado do outros. Um por um, os jogadores tentam chegar à mamãe, perguntando "mamãe posso ir?".
A mamãe, que está de costas, responde dando ordens que o jogador tem que seguir. Alguém tem de ser o juiz, para ver se as ordens vão ser cumpridas direito.
Se ela mandar dar passos de formiguinha, o jogador dá passos bem pequenos. Passos de canguru são pulinhos. Se ela disser dar passos de cachorro o jogador tem de andar de quatro. A mamãe pode mandar anda pra frente ou para trás, quantos
passos ela quiser. Os jogadores também podem combinar outros tipos de passos.
Ganha quem chegar primeiro até a mamãe.

QUEIMADO


             Número de participantes: duas equipes.
            Material: bola.
Modo de brincar: Os participantes são divididos em dois grupos de crianças. Delimita-se o campo da batalha com a mesma distância para cada lado, traçando-se uma linha no centro chamada de fronteira. O jogo consiste em que cada criança de uma equipe atinja com a bola, jogada com as mãos da linha de fronteira, outra criança da equipe adversária. Quem não conseguir segurar a bola e for atingido por ela será “queimado”. A criança que conseguir segurar a bola a atira, imediatamente, tentando atingir alguém do outro grupo. Vence o jogo o grupo que conseguir “queimar” ou matar todos os adversários ou o que tiver o menor número de crianças “queimadas”. 

MÍMICA


Número de participantes: dois ou mais.
Material: nenhum.
Modo de brincar: Uma pessoa faz a mímica de um assunto escolhido anteriormente. Pode ser objeto, animal, artista, enfim. A pessoa não pode falar nenhuma palavra e a outra deve acertar do que se trata. Normalmente, estipula-se um tempo limite para a pessoa acertar. O que torna a brincadeira mais engraçada. 

PEGA-PEGA OU PIQUE-PEGA


Número de participantes: mais de cinco.
Material: nenhum.
Modo de brincar: Escolhe-se uma criança para ser o "pega". O “pega” deve dar um tempo para as outras crianças se afastarem e depois correr atrás delas até pegar uma. Quando pegar alguém, esse se tornará o novo “pega” e assim a brincadeira continua, até cansar! Vale lembrar que deve ser estabelecido um limite, por exemplo, numa rua o limite pode ser de uma esquina a outra, quem ultrapassar o limite passará a ser o pegue mesmo que tenha conseguido fugir! 

PISCAR E RIR


Número de participantes: duplas.
Material: nenhum.
Modo de brincar: Uma criança fica olhando sem parar para a outra, a primeira que piscar perde! Essa brincadeira também pode ser adaptada para "quem rir primeiro". Lógico que cada um fica fazendo suas "palhaçadas". 

Idealização do Blog

A criação de um blog foi proposto pela professora Maria do Carmo, como requisito parcial de aprovação na disciplina Novas Tecnologias Aplicadas à Educação, da Faculdade Pitágoras/BH.

Decidimos postar sobre a aplicação de Jogos e Brincadeiras, na Educação Infantil e Ensino Fundamental, baseando-nos em trabalho realizado em outra disciplina, pela nossa turma de Pedagogia.

Esperamos que gostem do blog "Jogos e Brincadeiras" e utilizem as informações aqui postadas para enriquecer a prática de ensino-aprendizagem ou, simplesmente, para passarem agradáveis momentos lúdicos.

Abraços da equipe,

Ana Maria, Bruna, Flaviane e Kelly
8º Período de Pedagogia, Faculdade Pitágoras/BH

JOGOS E BRINCADEIRAS

Os jogos ensinam às crianças a importância de regras e desenvolvem o raciocínio lógico e o relacionamento interpessoal.

Ao propor e valorizar os jogos com regras preestabelecidas, o educador promove os desenvolvimentos das capacidades socioafetivas, motoras e cognitivas das crianças. O relacionamento com outras crianças reduz progressivamente o egocentrismo e ensina a respeitar ou aceitar o ponto de vista do outro. Nesta interação, ao diversificar os parceiros nos jogos em função dos interesses da brincadeira em lugar das relações afetivas, o aluno amplia seus contatos sociais.
            Durante o jogo, a criança descobre as regras e a disciplina de forma diferente da imposta pelos adultos. Ela tem oportunidade de argumentar, modificar a regra, aderir ou não e viver uma situação lúdica entre os campanheiros da mesma idade. Nesta situação de supervisão recíproca, cada criança é, ao mesmo tempo, controlador e controlado.
Tais fatos se manifestam até em jogos simples, com apenas dois participantes, em que o aluno deve respeitar a vez do colega jogar. Quando há três ou mais jogadores sem a intervenção do professor, é necessário um maior  senso de organização, pois deve ser estabelecido um sentido (horário ou anti horário). As regras devem ser bem claras para evitar disputas. Se isso acontecer, em situações necessárias, o educador deve intervir para ajudá-los a encontrar uma solução para que o impasse seja resolvidoe o jogo continuar com tranquilidade. Porém, as intervenções por parte do educador devem ser exceção. Ele deve limitar-se a observer o comportamento da criança, sua competência, suas dificuldades de ordem afetiva, linguística e a forma de ação, para preparer dentro do seu projeto pedagógico mais amplo, atividades precisas, que trabalhem as dificuldades detectadas durante o jogo.  Caso contrário, se os jogos forem interrompidos o tempo todo, as crianças não conseguem se entregar ao universo lúdico dos jogos e brincadeiras.
Devemos refletir como nossos alunos a real importância de jogar: é para competir? É para aprender com as vitórias e derrotas? Para aprender a superar obstáculos? Devemos também abordar elementos que podem prejudicar o ambiente saudável, como o individualism, a desconfiança, a falta de clareza nos objetivos, a ausência de comunicação, a competitividade, a pressa, a falta de organização e planejamento e a ausência de uma liderança.
Portanto, o material aqui apresentado visa incentivar a reflexão a respeito da importância da brincadeira e dos jogos no desenvolvimento da criança e como forma de conhecer suas facilidades e limitações.
Gostaríamos que você colaborasse com nosso Blogger nos enviando materiais para publicação, através do e-mail jogando.e.brincando@gmail.com 
Obrigada,
Ana Maria, Bruna, Flaviane e Kelly